Sindicalismo

 

 

   O sindicalismo é uma organização de trabalhadores assalariados com a finalidade de defender seus interesses e, organizados em sindicatos, tem o papel ativo na condução da sociedade.

O sindicalismo se originou na Inglaterra no século XVIII, onde os trabalhadores foram substituídos por máquinas para que o trabalho fosse realizado mais rápido e os lucros fossem maiores, o que acabou os deixando doentes e desempregados, e sua única saída foi se organizar em sociedades de socorro mutuo. Nessa época os trabalhadores eram conhecidos por excedente de mão-de-obra e, em fabricas onde eram utilizados o trabalho humano, eles chegavam a trabalhar 16 horas diárias. Nessa época surgi duas classes, que é o capitalista (é o proprietário dos meios de produção-fábricas, máquinas e matérias primas) e o proletariado (força de trabalhoe passou a ser propriedade do capitalista). Organizados em sindicatos, o proletariado busca uma forma de melhorar suas condições de trabalho. Em todo mundo o sindicalismo teve apoio das idéias liberais.

   No Brasil o sindicalismo deu inicio quando houve a abolição da escravatura e vieram muitos emigrantes em busca de trabalho, mas encontrou um país parado, fazendo com que eles se organizassem em sindicatos, industrializando o Brasil, seguindo correntes ideológicas como o positivismo, o marxismo, o socialismo, o anarquismo, o Anarcossindicalismo, o trabalhismo vanguardista, e o populismo. Houveram muitas revoltas nessa época, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Fonte: www.labhstc.ufsc.br/VI%20jornada%20trabalho/escravos%20e%20livres%20pel.rtf / www.vermelho.org.br/pcdob/partido_vivo/documentobase2ºencontro.doc / sintep.org.br/Home/_upper/Hist%20Educ.doc

Por: Fernanda e Thaís

 

Movimento operário no Brasil

Movimento operário no Brasil

 

Até o século XIX, São Paulo era uma cidade pobre, habitada por pessoas simples. Foi o café que a urbanizou e modernizou. Surgiram ricos fazendeiros, banqueiros e industriais que construíram palacetes nos Campos Elíseos e na Avenida Paulista. Os operários concetraram-se nas áreas centrais e em bairros fabris, vivendo em cortiços e vilas operárias.

            Imigrantes italianos e espanhóis, desiludidos como duro trabalho da lavoura, migraram para a capital do Estado, onde constituíram a maior parte do operariado.

            A utilização de mulheres e crianças com salários baixos que os dos homens, condições precárias, disciplina rígida, ameaças, multas, dispensas e ausência de leis caracterizavam as relações de trabalho. Sob influencia das ideologias trazidas da Europa, os operários organizaram jornais, associações de ajuda mútua, sindicatos e greves, reprimidos pelo governo.

            Crianças trabalhavam na indústria para complementar a renda familiar, desempenhando funções de adultos. Não freqüentavam escolas. Como por exemplo, enfrentavam jornadas das 19h às 6h, com apenas meia hora de pausa. Além das atividades nas fábricas realizavam biscates, vendiam bilhetes de loteria e jornais, eram engraxates.

            Mas a vida das crianças não era só trabalho. Brincavam nas ruas pouco movimentadas e jogavam futebol nos campos de várzea, com bolas de meia (as de couro eram caras).

            Os italianos procuraram reconstituir os costumes de sua região nos bairros paulistanos: Brás, Bexiga, Barra Funda e Cambuci. Produziam pão, macarrão e pizza, e introduziram o sorvete no país: survetinho, survetón, survetinho de limón...

Fonte: biblioteca.universia.net/ficha.do?id=38264483 / www.acessa.com/gramsci/?page=visualizar&id=1075

Por: Karla, Rayane e Jamille